
O navio feeder MSC LUCIA, de bandeira panamenha, sofreu um ataque pirata nesta segunda-feira (25), no Golfo da Guiné, costa oeste africana. A informação é de agências internacionais especializadas.
Os piratas chegaram a subir no navio, mas o ataque foi frustrado devido à rápida ação da marinha da Rússia (!), que circulava próximo à região com um destróier. De acordo com um comunicado oficial emitido pelo órgão, a marinha recebeu um pedido de socorro por volta das 13h desta segunda-feira.
Um helicóptero russo foi enviado imediatamente ao local e, assim que o viram, os piratas teriam desembarcado do navio e fugido de volta para a costa a bordo de um bote rápido.
Eles estavam armados e fizeram a tripulação de refém na sala de máquinas. Após a fuga, soldados embarcaram no navio e libertaram os reféns.

O MSC LUCIA tinha saído de Lome, no Togo, em direção a Douala, Camarões. Após o ocorrido, o navio foi escoltado até o porto de destino.
“A MSC informa que o incidente foi resolvido, e que todos os integrantes da tripulação foram encontrados em segurança e sem ferimentos”, diz o comunicado oficial divulgado pelo armador nesta terça-feira (26).
A MSC também agradeceu a rápida ação de todos os outros órgãos envolvidos na operação – a marinha italiana, o MDAT-GoG (órgão britânico especializado no acompanhamento de pirataria) e a IMB Piracy Centre (órgão da Câmera Internacional de Comércio também focado no assunto), além da própria marinha russa.
O site Container News aponta o Golfo da Guiné como uma região historicamente crítica na pirataria marítima, apesar de o primeiro semestre deste ano ter registrado a menor quantidade de ocorrências do tipo no local em 27 anos.
Fontes: MSC, Container News, Marine Link, Maritime Executive